Planta gigante (com frutos gigantes)
Planta gigante (com frutos gigantes)
Bambú muito popular , que consegue alcançar os 30 m de altura e 15-18cm diâmetro no seu habitat.De modo geral, o bambu não é uma planta exigente em termos de condições de solo. Entretanto, seu maior
Bambú muito popular , que consegue alcançar os 30 m de altura e 15-18cm diâmetro no seu habitat.
De modo geral, o bambu não é uma planta exigente em termos de condições de solo. Entretanto, seu maior desenvolvimento tem sido observado em terrenos arenosos com elevado teor de matéria orgânica e com boa drenagem. Em solos de brejo com encharcamento permanente o bambu não se desenvolve. O bambu tolera solos ácidos com baixa fertilidade, como se pode observar em plantações de Bambusa vulgaris nos estados de Pernambuco e Maranhão. Em povoamentos naturais de bambu, certas espécies ocupam determinados tipos de solo. Por exemplo, na Índia, a espécie Bambusa arundinacea ocupa os solos mais úmidos, enquanto que, nos solos mais secos, se desenvolve o Dendrocalamus strictus. No Brasil, a maioria das espécies nativas sobrevive em associação com a floresta nativa. De modo geral, o bambu é uma espécie vegetal que é tolerante ao sombreamento, sendo possível seu desenvolvimento mesmo à sombra de outras espécies.
Teoricamente, o nível de precipitação pluviométrica em que os bambus se desenvolvem adequadamente, varia de 1200 a 4.000 mm/ano. Determinadas espécies de bambu, como Dendrocalamus strictus, toleram precipitações mínimas de até 762 mm, conforme observou Deogun (1936). Em decorrência de seu rápido desenvolvimente vegetativo, o bambu é um grande consumidor de água. Em contrapartida, é um grande armazenador de água, principalmente pela espessa camada de folhas que acumula sobre o solo, evitando, desse modo, a perda de água por evaporação devido à ação do sol e do vento.
Quanto à temperatura, a maioria das espécies de bambu se desenvolve numa faixa entre 9 a 47 oC. Existem espécies, como as dos gêneros Arundinaria e Chusquea, que se desenvolvem em regiões onde neve e geadas são comuns. As espécies tropicais, que formam touceiras, são menos resistentes ao frio do que as espécies alastrantes, que não formam touceiras.
Tipos de rizoma
O bambu, diferentemente das espécies arbóreas, é uma planta rizomatosa, constituída por três estruturas básicas: uma aérea, representada pelos colmos, e duas subterrâneas, representadas pelas raízes e rizomas. O rizoma é o elemento básico da touceira, responsável pela propagação e interligação dos colmos. Assim como os colmos e ramos, os rizomas são estruturas axiais segmentadas, constituídas alternadamente por nós e internós. Os rizomas são caracterizados pela presença de raízes ou primórdios de raízes, bainhas e gemas laterais que dão origem a novos colmos ou rizomas.
Quanto à forma de desenvolvimento dos rizomas, no Brasil, as diferentes espécies de bambu podem ser divididas em dois grandes grupos: os de crescimento outonal que formam touceiras e os de crescimento primaveril que não formam touceiras. As espécies entouceirantes, também conhecidas como de crescimento determinado ou simpodial, são representadas pelos gêneros Bambusa, Dendrocalamus, Guadua e outros. As não entouceirantes ou alastrastantes, de crescimento indeterminado ou monopodiais, são representadas pelos gêneros: Phyllostachys, Pleioblastus, Shibatae e outros.
Algumas poucas espécies, como Chusquea fendleri, podem ser classificadas como anfipodiais, pois, apresentam os dois tipos de rizomas: o monopodial e o simpodial. O crescimento dimensional dos rizomas e, consequentemente, dos colmos, se verifica por meio das sucessivas ramificações dos rizomas, ou seja, os rizomas menores vão, sucessivamente, dando origem a rizomas maiores até atingir-se a dimensão própria da espécie. As espécies alastrantes, que não formam touceiras, apresentam maior quantidade de rizomas por unidade de área do que as espécies entouceirantes. Segundo Ueda (1968), a quantidade de rizomas nas espécies alastrantes varia de 25 a 187 km/ha, podendo atingir 560 km/ha para as espécies do gênero Sasa.
Propagação do bambu
A propagação assexuada ou por via vegetativa, apesar de certas limitações, é a mais utilizada para a multiplicação do bambu. Vários são os métodos de propagação vegetativa, tanto para as espécies alastrantes como entouceirantes. Cabe ressaltar que cada espécie responde melhor a um determinado método. A principal vantagem da propagação vegetativa é a obtenção de plantas clonais com uniformidade genética fenotípica.
As mudas de bambu obtidas por via vegetativa devem apresentar três estruturas básicas: parte aérea, raízes e rizomas. A presença dos rizomas, normalmente é caracterizada por brotações vigorosas que emergem do solo. Basicamente, a propagação vegetativa do bambu pode ser obtida pelos seguintes métodos:
Transplante total
Neste caso, promove-se o desmembramento das touceiras, retirando-se propágulos completos, constituídos por colmos, rizomas e raízes. É um método indicado para espécies de baixo porte ou para touceiras em desenvolvimento com colmos pequenos. É um método bastante eficiente e indicado para pequenos plantios.
Transplante parcial
É semelhante ao método anterior, utilizando-se, neste caso, propágulos constituído por partes de colmos, raízes e rizomas. Para as espécies alastrantes, normalmente, utilizam-se partes de colmos providos com um ou dois ramos com folhas. No caso das espécies entouceirantes, utilizam-se as partes basais dos colmos providas com uma a três gemas primárias. É um método menos eficiente do que o anterior, sendo, também, indicado para pequenos plantios.
Por pedaços de rizoma
Neste método, os propágulos são constituídos por pedaços de rizomas com raízes. É um método mais indicado para as espécies alastrantes, em decorrência das características mais favoráveis dessas espécies, que apresentam rizomas longos e em maior quantidade. É um método relativamente pouco estudado e utilizado.
Por pedaços de colmo
Os propágulos são constituídos por segmentos de colmos, contendo uma ou mais gemas primárias brotadas (presença de ramos) ou não brotadas (gemas solitárias). Este método é específico para as espécies entouceirantes. O potencial de enraizamento dos propágulos depende da espécie e de outros fatores relacionados com a planta e às condições de enraizamento. Para as espécies com espessas paredes nos colmos (Bambusa vulgaris, Bambusa vulgaris var. vittata, Dendrocalamus giganteus, etc.), os níveis de enraizamento dos propágulos variam de 20 a quase 100%. Nas espécies com colmos de paredes finas, especificamente para a espécie Bambusa tuldoides, o nível de enraizamento dos propágulos tem sido praticamente nulo.
Sowing Instructions |
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Propagation: |
Seeds |
Pretreat: |
0 |
Stratification: |
0 |
Sowing Time: |
all year round |
Sowing Depth: |
Needs Light to germinate! Just sprinkle on the surface of the substrate + gently press |
Sowing Mix: |
Coir or sowing mix + sand or perlite |
Germination temperature: |
25-30°C |
Location: |
bright + keep constantly moist not wet |
Germination Time: |
1 - 8 weeks |
Watering: |
Water regularly during the growing season |
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