Variedade da Itália
Variedade da Itália
Variedade rasteira com óptimas produções ao ar livre, vagem branca prateada raiada de vermelho avinhado escuro, muito tenro, sem fios, tornando-se verde brilhante depois de cozido.
Sabor excelente.
O feijão-comum (Phaseolus vulgaris) é a base de várias sopas e da feijoada, misturado com arroz ou como elemento das tripas à moda do Porto e, ainda em alguma doçaria (por exemplo, o pastel de feijão). As vagens verdes (feijão verde) podem acompanhar, cozidas, qualquer prato e, cortadas às tiras, em sopa (sopa de feijão carrapato). No caso do feijão frade, é frequentemente servido com cebola e salsa picadas, a acompanhar atum.
A combinação de arroz com feijão é típica da culinária do Brasil. Geralmente, tal combinação acompanha carnes, verduras e tubérculos.
Espécies
Três espécies de feijão são muito cultivadas no Brasil:
Phaseolus vulgaris, o feijão comum, cultivado em todo o mundo;
Vigna unguiculata, vulgarmente chamado de feijão de corda, feijão macassar, caupi e outros, predominante na região Nordeste e na Amazônia
Cajanus cajan, feijão-guandu ou andu, comum no nordeste, principalmente em sua variedade arbórea.
Apesar da enorme importância da cultura do feijão, o rendimento médio brasileiro é baixo. Mesmo tendo um potencial produtivo superior a 4000 kg/ha, a média brasileira é de apenas 817 kg/ha, sendo altamente influenciada pelo sistema de cultivo2 . No entanto esta produtividade é maior do que a década de 1960/70 que variava entre 500-600 kg/ha.[carece de fontes] Para efeito de comparação, pode-se mencionar que alguns países como os Estados Unidos, o Japão, a Turquia e a Itália, têm rendimento médio superior a 1 400 kg/ha, de acordo com a FAO.[carece de fontes]
No Brasil, a EMBRAPA lidera uma ampla rede de pesquisa e melhoramento de feijão, composta de 40 instituições, incluindo diversas empresas e universidades3 . Esta rede tem lançado várias novas cultivares de feijoeiro mais produtivas e mais resistentes a pragas e doenças.
O consumo em quantidades de média a alta de feijão está sendo associado a diminuição no desenvolvimento de doenças como o diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares e até mesmo neoplasias. Acredita-se que esse efeito benéfico do consumo do feijão é devido à presença de metabólitos secundários nessa leguminosa, os fitoquímicos, sendo os que presentes em maiores concentrações os compostos fenólicos e os flavonóides.