

Este arbusto de folhas douradas surgiu através de uma mutação da violeteira. Sua popularização foi um verdadeiro fenômeno no paisagismo brasileiro. O pingo-de-ouro, ao contrário de outros
Este arbusto de folhas douradas surgiu através de uma mutação da violeteira. Sua popularização foi um verdadeiro fenômeno no paisagismo brasileiro. O pingo-de-ouro, ao contrário de outros arbustos tradicionais, tem um crescimento muito rápido, o que aliado à sua cor amarelo vibrante, foram os grandes responsáveis pela sua larga utilização. É uma planta excelente para topiaria, principalmente para os iniciantes. Além disso presta-se como bordadura, cerca viva, renque e até mesmo para a formação de bonsai.
Não é indicada para jardins de baixa manutenção, pois exige podas mais freqüentes que outros arbustos. Quando não podado produz pequenas flores arroxeadas, róseas ou brancas e frutos esféricos, pequenos e amarelos, além disso suas folhas perdem um pouco a tonalidade dourada.
Devem ser cultivadas à pleno sol, em solo fértil e enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. Não é tolerante à seca. Tolera o frio e as geadas. Multiplica-se por estaquia e mais raramente por sementes, já que estas podem originar pingos-de-ouro e violeteiras. Requer podas de formação e manutenção freqüentes, utilize sempre luvas para manipular esta planta, pois os ramos podem ser espinhentos.
NOME CIENTÍFICO: Duranta repens “Áurea”
NOME POPULAR: Pingo-de-ouro, duranta, violeteira, violeteira-dourada
FAMÍLIA: Verbenaceae.
NOTA: Planta desenvolvida por cruzamentos. O Pingo-de-ouro surgiu a partir de uma mutação da Violeteira.
CICLO DE VIDA: Perene.
ORIGEM: Planta desenvolvida por cruzamentos.
PORTE: 2 metros.
FOLHAS: Douradas, mas quando não podado perde esta coloração.
FLORES: São pequenas, arroxeadas, brancas ou róseas, surgem na primavera e verão.
Detalhe das flores
CAULE: Lenhosos, de tonalidade marrom clara.
Detalhe do caule
FRUTOS: Decorativos, pequenos e de coloração amarelo-ouro, bastante duráveis (vários meses)
Detalhe dos frutos
LUMINOSIDADE: Sol pleno.
ÁGUA: Fazer regas regulares, 2 a 3 vezes por semana. Não tolera seca.
CLIMA: Prefere clima quente e seco. Tolera frio e geadas moderadas.
PODA: Se for utilizado como bordadura, exige podas constantes, pois ele tem crescimento rápido. Cuidados com os pequenos espinhos. Use luvas.
CULTIVO: Em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica. Para cerca-viva plantar com espaçamento de 20 cm em linha
ADUBO: Aplicar NPK, fórmula 10-10-10 se desejar apenas bordadura ou cerca-viva topiada, ou 04-14-08 para ela com flores e frutos. Use cerca de 5 colheres de sopa por metro quadrado, sempre longe do caule.
UTILIZAÇÃO: Como bordadura, cerca viva, topiaria, bonsai.
Nota: Ficou muito comum ver jardins com bordaduras bem podadas, o que está levando os paisagistas deixarem de usá-la. Mas é uma maravilhosa planta que pode ser usada, conduzida como uma arvoreta, proporcionando um belo aspecto ornamental.
Ficha informativa